Abrir meu coração nem sempre é uma tarefa fácil, mas escrever meus sentimentos é uma forma de me ajudar a passar pelos desafios da vida.
Sempre compartilho por aqui minhas paixões, meus anseios, medos e desejos. Sinto que esse espaço pode ser um diário aberto, onde não há julgamentos, apenas o apoio daqueles que se identificam comigo e se encontram nas minhas palavras.
Sei que vivo uma vida de privilégios e que nem todas as pessoas têm algumas das oportunidades que eu tenho. Mas a vida é, de fato, uma jornada repleta de altos e baixos, e cada um de nós carrega consigo uma bagagem única de emoções e experiências.
E eu tenho a dádiva ou o fardo de ser uma pessoa sentimental, com um coração sensível, que me faz ser alguém que se abala facilmente com as batalhas do dia a dia. Entretanto, a profundidade nas palavras e a vulnerabilidade que eu expresso tornam os processos mais fáceis .
Apesar das lágrimas que escorrem pelo meu rosto, eu sei que sou forte. A tristeza não me define, mas sim a coragem com a qual enfrento meus demônios internos. A cada dia, busco encontrar um raio de esperança, mesmo quando a escuridão parece insuperável.
Nas noites solitárias, escrevo cartas para o universo, pedindo alívio e compreensão. Às vezes, as palavras fluem como um rio, e outras vezes, elas ficam na garganta em nós de angústia. Mas, ainda assim, continuo a escrever, pois sei que a escrita é minha âncora, minha terapia silenciosa.
Talvez um dia eu encontre a paz que tanto anseio. Talvez um sorriso genuíno se torne meu companheiro constante. Até lá, vou abraçar minha sensibilidade como uma dádiva, mesmo que ela seja um fardo. Pois é através dela que encontro conexão com outros corações.
E espero que esse dia seja em breve, pois nesse momento, estou cansada de me sentir triste.
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